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articolo di Giovanni Manenti
Quando si parla di portieri, si è soliti pensare che, per ricoprire quel ruolo, si debba essere un po’ matti, figuriamoci poi se si vogliono difendere i pali in un continente come il Sudamerica dove, specialmente nel corso degli anni ’60 e ’70, disporsi a stretto contatto con i tifosi delle curve voleva molto spesso dire rischiare la propria incolumità.
E casi di estremi difensori &#;Locos&#; (&#;Matti&#;) ve ne sono stati, uno su tutti l’argentino Hugo Gatti – di cui abbiamo già trattato – ma anche il colombiano René Higuita, ovvero colui che in un’amichevole a Wembley contro l’Inghilterra respinse uno spiovente con la mossa dello scorpione, per non parlare del messicano Jorge Campos, che si alternava nei ruoli di portiere ed attaccante ed è stato il primo ad abbandonare i colori tradizionali per indossare maglie che più variopinte non si potevano.
Ma, mentre questi atleti restano impressi più per le loro qualità folcloristiche – pur essendo, si badi bene, validissimi interpreti del ruolo –, quando poi si vanno a fare classifiche su chi si sia stato il miglior estremo difensore nella storia del calcio sudameric
Ladislao Mazurkiewicz: o goleiro que quase levou o 'gol mais bonito' das Copas
Filho de pai polonês e mãe espanhola, Mazurkiewicz é considerado até hoje um dos maiores goleiros da história, e o maior da posição na seleção uruguaia de Futebol. Na década de 70, foi considerado o melhor arqueiro da época, mas um lance genial de Pelé marcou sua trajetória mais que os seus feitos. 'Mazurka', como ficou conhecido no Brasil, protagonizou um dos lances mais icônicos da história das Copas.
Era semifinal da Copa do Mundo de , no México. O Brasil tinha pela frente o seu rival histórico, e a chance de dar o troco pelo derrota no Mundial de 50, no famigerado "Maracanazo". Do lado canarinho tinha um certo Pelé, o melhor jogador da história, que deixou sua marca na vida de um grande goleiro: Ladislao Mazurkiewicz.
A partida já entrava nos acréscimos da segunda etapa quando aconteceu um lance mágico. Um lançamento primoroso de Tostão deixou Pelé cara a cara com o gol
Mazurkiewicz, goleiro do Uruguai famoso pelo lance genial de Pelé na Copa de 70
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Um goleiro ocupa sua posição na história do futebol pelas defesas que fez. Com Ladislao Mazurkiewicz também foi por uma bola que ele não pegou. E que, por sorte, não entrou. Na Copa do Mundo de , no México, o Uruguai enfrentou o Brasil de Pelé nas semifinais. O jogo acabou em 3 a 1 para a seleção brasileira, que foi à final e, após vencer a
por Ednilson Valia
Nascido na pequena Piriapólis, pequena cidade perto de Punta del Leste no Uruguai, Ladislao Mazurkiewicz Iglesias, foi um dos maiores goleiros do seu país e veio a falecer no segundo dia de janeiro de , às 04h15, em Montevidéu, em decorrência de problemas respiratórios.
Revelado pelo Racing de Montevidéu, depois de dois anos se transferiu para Penãrol, o time que amava e disputou nove temporadas consecutivas nos aurinegros, em conquistou a Copa Intercontinental.
No Atlético Mineiro
Quem contratou o grande goleiro uruguaio foi o presidente do Galo, Nelson Campos. Para acertar os detalhes do contrato o dirigente teve que negociar com o arqueiro por 12 horas consecutivas e adicionou várias exigências de última hora.
A fama de "Muralha" não fez jus em campos mineiros, pois em 89 jogos, sofreu 67 gols em dois anos de clube.
Teve passagens modestas pelo Granada, da Espanha, no América de Cali, da Colômbia, no Cobreloa, do Chile e encerrou sua carreira em , no seu amado Penãrol, onde seguiu a carreira de preparador de goleiros.
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